No cenário atual, a sustentabilidade tornou-se um fator decisivo para o sucesso no agronegócio. Segundo o empresário Aldo Vendramin, o selo verde e a certificação ambiental não apenas atendem às demandas do consumidor moderno, mas também abrem portas para mercados mais exigentes.
Dessa maneira, o selo verde, como a certificação orgânica ou de produção sustentável, tem se mostrado um diferencial competitivo, elevando o valor e a aceitação de produtos agrícolas tanto no Brasil quanto no exterior. Interessado em saber mais? A seguir, exploraremos como essa certificação impacta positivamente a comercialização de alimentos, aumentando sua rentabilidade e reconhecimento.
O que é o selo verde e por que ele agrega valor aos produtos agrícolas?
O selo verde é uma certificação que atesta que um produto foi cultivado ou processado seguindo práticas sustentáveis, com respeito ao meio ambiente e às normas sociais. De acordo com o empresário Aldo Vendramin, essa garantia não apenas assegura qualidade, mas também transmite confiança ao consumidor, que está cada vez mais consciente sobre a origem do que consome.

Logo, produtos com essa certificação costumam ter maior valor de mercado, pois representam um compromisso com a preservação ambiental e a saúde pública. Estudos mostram que alimentos orgânicos ou sustentáveis podem chegar a valer até 30% mais do que os convencionais. Além disso, o selo verde facilita a entrada em nichos específicos, como o de consumidores veganos ou adeptos de alimentação saudável.
Como o selo verde influencia a aceitação no mercado internacional?
Mercados internacionais, especialmente os europeus, têm regulamentações rígidas quanto à importação de produtos agrícolas. isto posto, conforme comenta Aldo Vendramin, o selo verde serve como um passaporte para superar essas barreiras, já que comprova que o produto atende a padrões internacionais de sustentabilidade. Aliás, a rastreabilidade, outro benefício da certificação, também é um fator valorizado, pois permite ao consumidor saber exatamente de onde vem o produto que está adquirindo.
Os benefícios do selo verde para o mercado nacional?
No Brasil, a demanda por alimentos sustentáveis vem crescendo ano após ano. Dessa forma, o consumidor nacional está mais informado e disposto a pagar um pouco mais por produtos que tenham menor impacto ambiental. Supermercados e feiras orgânicas têm registrado aumento nas vendas, evidenciando essa tendência.
Outro ponto importante é o acesso a políticas públicas e linhas de crédito especiais, como frisa o empresário Aldo Vendramin. Bancos como o BNDES e a Caixa Econômica Federal oferecem taxas diferenciadas para produtores que investem em práticas sustentáveis, facilitando a modernização e expansão dos negócios. Além disso, o selo verde fortalece a imagem da marca perante o público, criando uma relação de confiança e fidelização.
Como obter a certificação e quais os desafios enfrentados?
O processo de certificação pode ser burocrático e exigir investimentos iniciais. Logo, é fundamental que o produtor busque orientação técnica para entender as exigências de cada selo, como o IBD (Orgânico) ou o Rainforest Alliance. A adaptação das propriedades rurais para atender a esses critérios pode levar tempo, mas o retorno financeiro compensa.
Agora, entre os principais desafios estão a necessidade de capacitação da mão de obra e a implementação de tecnologias sustentáveis, como irrigação eficiente e manejo integrado de pragas, como alude o senhor Aldo Vendramin. No entanto, programas de assistência técnica, como os oferecidos pelo SENAR e por cooperativas agrícolas, podem auxiliar nessa transição, tornando o processo mais acessível.
O selo verde como uma estratégia para o futuro do agronegócio
A adoção do selo verde não é apenas uma tendência, mas uma necessidade para quem deseja se destacar no mercado agrícola. Como vimos, essa certificação aumenta o valor dos produtos, facilita o acesso a mercados internacionais e fortalece a relação com o consumidor.
Ou seja, a sustentabilidade e a lucratividade podem, sim, caminhar juntas. Portanto, para os produtores que ainda não deram o primeiro passo, a hora é agora. Visto que, investir em práticas sustentáveis e buscar a certificação pode ser o diferencial que faltava para alavancar seus negócios e garantir um futuro próspero no agronegócio.
Autor: Yan Chay
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